Mudanças entre as edições de "Economias Subversivas"

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Edição das 22h22min de 6 de dezembro de 2016

Economia Subversiva 01/12 - Quinta Dia 1 / manhã

Documentação

Vai rolar uma publicação, a partir de textos elaborados aqui e uma chamada aberta até 15/01 para outras pessoas que não estão aqui. Textos de mno máximo 30 laudas. Publicar no começo do ano que vem o Adriano Belisaro vai organizar isso. Tema experiências e propostas em economias subversivas.

Geral

- foz: rodando o país com objetivo de encontrar lugar para morar, conhecendo vários projetos e comunidades, e os projetos economicos tem chamado muito nossa atenção. EStamos nas pesquisas e na prática do faça você mesmo fazem muitos anos,

- Pedro victor: Artista, trabalha com imagem e performance e experimentos sociais, com abordagens teóricas e práticas sobre economia pós escassez, e pensar ensaios para isntituições jurídicas do futuro que não conhecemos. Trabalha Rio e Sampa, está um pouco nômade nos últimos 4 anos, em diversas atividades. Escreve textos também. Pensando dimensões técnicas, estéticas e políticas de coisas autorais e coletivas em sistemas mais abertos. Amador profissional.

- Guilherme: Se inscreveu para falar experiência que tem no sul estão construindo universidade alternativa de comunidade (UNIPERMACULTURA e permacultura. Tem conseguido apoios para fazer isso de forma bem intensiva. Está há um tempo trabalhando com indígenas. Primeiro curso de especialização - pós na universidade do cariri no Ceará e no sul como curso de extensão. Estão trabalhando com tabaco agroecológico e também para criação de um método de exodo urbano - transitions farm. Ocupação de escolas através de comodato e sistemas educacionais para construções de casas. É professor dá aula para universidade e cursos, é biólogo e trabalha mais com filosófico e ética da permacultura.

- Juliana: Do Rio andou nômade morou na argentina, está meio São Paulo e quer cair fora de lá. Trabalha com artes visuais e etc. No campo da pesquisa e curadoria e veio fazer um estudo sobre tecnologias e técnica e cultura e forma desviantes de atuar com tecnologia e começou a se interessar por aspectos economicos dentro e fora da arte. Começou a investigar sobre outras esssa ecnomia se tornou mito da nossa sociedade. Fez umam exposição de estudo sobre mercantismo. Estuda jurisdicção dentro do campo economico. E gostaria de pensar aqui, dentro do campo da arte temos abordagens conceituais mas a prática é conservadora, pensar outras formas de fazer arte produzir, se expor. COmo produzimos artes, temos editais, galerias, mas pensar outrs economias para a produção artística.

- Bruno: da Nuvem. Começou em 2011, o objetivo vem sempre pela autonomia. E a comunidade também, pensar potenciais para autosustentação de alimentos, energia, acreditamso no potencial da contaminação da arte para o técnico. E não vendo como uma coisa só. Sempre unindo projetos mais artísticos com técnicos um do lado do outro. E essa chamada não foi diferente. Olhando para o potencial do faça você mesmo. Moedas que não passam por empresas e pelo estado. Pesquisa que Ivan faz como advogado, chama de direito sobre tecnologia. Pensando em formas de organização que não estão nos livros. Deve ser o último evento nessa casa, depois vamos para o sítio aqui perto. O sítio é próprio. É uma comunidade de algumas pessoas, produz muito tem SAF, horta, e inserido dentro do projeto de autonomia tecnologica, pois tem uma rede comunitária na Vila da Fumaça. VOu me apresentar também, por essa experiência que vem se construindo pouco a pouco com autofinanciamento da própria rede e como modelo para ser apropriado por outras redes de comunicação comunitária.

- Ana Fradique: É nômade profissional artística, vem de uma aldeia em portugal. Foi para finlandia, e mestrado em arte ambiental. Nesse momento olhando sistemas e fazendo análises e diagnosticando através da arte. Começou a fazer propostas de experimentos sociais e organizacionais em coleitvo e trabalhando cada vez mais, coletivo molecular organization. E pensando a imaterizalização da economia e das formas de produçõa e o que é produzido. Acabou fudndando uma cooperativa chamada robin hood. Se move nos meios das artes ou qualquer outra oportunista que for necessário. Ocupando as ruas de outras maneiras, tem uma start up ligadao ou robin hood, para desascralizar as finanças para que seja útil as pessoas. Vive no Rio há 3 anos, e participa de outras iniciativas não ligadas a finanças em relação a vivência coletiva. Robin HOod assetmant cooperativa ??? Economic Space management.

- Ivan: Especialista em direito social. Era bem pago para As autoridades precisam de um assessor que fale a verdade era bem pago para isso, mas só quando era chamado, era assessor de um desembargador por 9 anos e ganhou com muita perseguissão 2 ou 3 precatórios e 2 ou 3 ??? de pequeno valor. Nos últimos anos tem trabalhado de graça na proposta de construir instrumentos e ferramentas para ver na prática como se resgata esse direito em propriedades coletivas. Hoje tem uma associação mutual, junto com um amigo que participou de uma mutual argentina, com a proposta de reconstruir a propriedade coletiva, comprou uma terra que está em processo de coletivizaçáo. e com um fundo social mutual para construir uma coooperativa integral, mas diferente da espanha é focada por ser dona dos meios de produção não apaenas um guarda chuva jurídico. Não necessariamente aqueles que vão morar, pois é um local para morar, gerar renda e cuidar da saúde, esses 3 princípios que focamos. Por necessidade estamos usando ela juridicamente para fazer a cooperativa integral focada na detenção dos meior de produções naquela terra. Pessoas que não querem ser empregados e querem ser seu próprio patrão.

- Lirca: de barcelona, mas mora aqui desde 2013. Trabalha com agroecologia (http://cirandas.net/uilikande/os-projetos-produtos-e-pessoas-do-uilikande) e produção de geléias, está participando desde 2008 em projetos autogestionários. Em barcelona participou de uma denṹncia do mercado financeiro internacional, foi quando rolou a crise, o Enric Duran fez parte deesse protesto de denúncia, tentou uma greve de bancos, mas não foi muito para frente e pensaram numa cooperativa integral catalana (CIC) como forma de ocnstrução além da denúncia ficou nisso de 2008 a 2010 e a cooperativa começou a andar com pernas próprias. Daí a CIC seria um guarda chuva de várias propostas dentro de uma mesma forma legal (alternativa que aproveita a legalidade para se blindar perante o sistema e desenvolver os projetos). O seguinte nível (internacional) é a FAIRCOOP (guarda-chuvas de ferramentas). Acaba fazendo muitos projetos e tentando se sustentar. Não acho tempo para me envolver com a FAIRCOOP.

- Aylen: córdoba- Argentina. Faz 3 meses que estou trabalhando em nódulo local de FAIRCOOP, e cada um vai adaptaando a ideia a situação local. PRimeiro são os príncipios, não morte, não escravidão, são as guias. Depois a questão vida, tenho 2 filhos, que em elevou a tudo que fiz, se quero trabalhar na relação de dependẽncia não posso se meu filho fica doente, sou despedida. assim tudo que quis fazer o sistema te barra. Sempre na clandestinidade, a raiz dessa é que a cooperativa batetu a minha porta, e começamos a nos unir, todas as pessoas que estão fora do sistema. Sempre abaixo e na sombra.

- Matheus: de Salvador -BA - Ecolivre - cooperativa de tecnologias livres, presta serviços como desenvolvimento de redes sociais autonomas com a plataforma Noosfero. Há redes sociais que utilizam o Noosfero como o cirandas.net até softwarelivre.org. Atualmente estamos com 8 membros, mas já teve mais gente. Já tem 10 anos foi fundada em 2006 com pessoas do software livre em salvador e da economia solidária. A ideia é prestar serviço com desnevolvimento, consultoria, e formação em software livre. Formado em jornalismo trabalha com comunicação dentro da cooperativa.

- Tarcísio - mora em campinas é de São Paulo. Há 14 anso presidente da OSCIP Solear. Desde que se formou em política virou empreendedor social, teve bar, restaurante, produtor rural anos 90, disso foi para alimentação, dentro da UNicamp restaurante vegetariano (exótico), por conta de estar lá atraia muitas pessoas também exóticas e se envolveu num assunto que envolveu completamente que foi a lei das OSCIPs e foi a 4 aberta em Campinas. Passou por alegrias e desafios, morou uns anos foras, e com todas as experiências acumuladas de vida, conseguiu ter uma certa tecnoliga para ser empreeendedor social, nesses 15 anos, tem ótimos resultados, trabalha com empresas, para promover rachaduras, que agora estão se abrindo e tendo acessos economicos e trabalham com plantio de árvores, já plantaram 160 mil mudas, Solear escola Viveiro, nesse trabalho capacitamos e profissionalimos pessoas montando viveiros dentro de escolas, entranod no conteúdo curricular, árvores, plantas, mudas, ervas como complemento. E por conta disso e dessa tragetória atendemos grandes empresas. Faz pequenos e macros projetos. E por conta de um projeto nano de capacitação de mulheres em vulnerabilidade em Campinas, elas se capacitaram e podem se tornar empreendedoras. Depois termina de apresentar.

- Drebs: Estamos no rolẽ, trabalho faz muito tempo com computação e está mudando um pouco o foco para sair um pouco do computador, tem trabalha um pouco com redes livres. Com interesse nas iniciativas autonomas economicas de diversos projetos que temos viajado. Diversas pessoas aqui conhecemos em outras atividades. Uma iniciativa em uma comunidade intencional é que não existe instrumento jurídico para posse coletiva da terra, mas não existe proibição então ficamos a mercê das avaliações dos juízes dos casos.

A ideia é ter as apresentações para depois surgir discussões gerais.

Apresentações:

- Pão-pãozinho - Tarcísio

- UniPermacultura - Guilherme

- Quinta renda - Pedro Ivo

- Propriedade coletiva - Ivan

- cargocollective - Jefferson

- Casa tomada - Juliana

- Rizomática e Semillas - Ayelen

- Robin Hood - Ana

- Banco Intersubjetivo de desejos - J M Casanova

- f&d

- Cooperativa Integral - Lirca


Documentação temporária [1]

Participantes

Fundo solidário

Chamada

No começo de dezembro a Nuvem vai organizar o encontro Economias Subversivas. Durante 5 dias estaremos compartilhando novas maneiras de fazer trocas, investir, descrescer e financiar ações e projetos, num ambiente de imersão. Se você tem uma ideia ou uma experiência que gostaria de compartilhar, leia a chamada e se inscreva. Serão convidadas 5 a 7 pessoas de qualquer parte do Brasil com passagem, alimentação e hospedagem.



Há décadas, desde a hegemonia do modelo neoliberal, os governos e populações se tornaram subordinados aos grandes grupos financeiros. Mesmo com eleições regulares, os representantes escolhidos pouco podem fazer – ou querem fazer - em relação a esse arranjo de poderes. Na crise especulativa de 2008, foi a população que teve de pagar o resgate das instituições financeiras, enquanto até os bônus dos CEOs das corporações delinquentes foram mantidos.

É evidente que as tecnologias vem criando novas configurações na economia. Mas os modelos de negócio baseados no financiamento e venda de start-ups são controlados inteiramente pelos mesmos grupos financeiros de sempre. Por mais que o Uber crie novas oportunidades de emprego, eses empregos tem a fragilidade precária de depender da estratégia da empresa, que sobe ou desce taxas sempre que lhe convém . Por outro lado, os investimentos iniciais para montar uma alternativa são altíssimos – o capital de risco financia as viagens baratas oferecidas com o objetivo de dominar mercados “virgens”.

O encontro Economias Subversivas quer investigar ideias e iniciativas que desmontem os modelos existentes. Os startups “disruptivos”, em sua maioria, só fazem reforçar sistemas de controle financeiros e concentrar ainda mais a renda em estruturas hierarquizadas e fechadas. Acreditamos que a economia pode ser plataforma e tubo de ensaios para criatividade de qualquer um. Afinal as finanças são baseados no crédito, que nada mais é do que a ideia de emprestar bens à base de confiança, e, opcionalmente, de uma compensação. Das grandes navegações e os primeiros bancos até os fundos hedge e as criptomoedas, toda economia se baseia nessa premissa.

Procuramos projetos que sejam sustentáveis economicamente, mas controlados pelas comunidades e que as beneficiem. A difusão e barateamento da tecnologia possibilitam que apareçam soluções locais. A geração de energia, produção de alimentos, comunicação, transportem já prescindem dos grandes modelos verticais. Porque continuamos a depender das megaempresas de infraestrutura? Porque as células produtivas continuam a ser baseadas no empreendedorismo centralizador, hierárquico, voltado para enriquecimento pessoal, enquanto os modelos cooperativos se tornam cada vez mais difíceis de realizar?

Queremos alternativas para as moedas, para os bancos, financiamentos e investimentos. O modelo econômico baseado no crescimento do PIB atingiu o limite planetário de produção de bens. Produz-se alimentos suficiente para 10 bilhões de pessoas, enquanto quase dez por cento dos 7 bilhões de humanos passa fome.

Nesse encontro, serão selecionadas 5 a 7 propostas, ideias, elucubrações – práticas ou teóricas, ficcionais ou em andamento – que queiram subverter a ordem econômica existente através de microprojetos, romances, instalações, startups cooperativos, criptocréditos, arranjos produtivos, mercados de trocas, etc. Durante os 5 dias do encontro, os selecionados irão interagir com os convidados – pessoas que já realizaram projetos similares, ou que tem estudos sobre o tema – sobre a viabilidade, potenciais e fraqueza do seu projeto. A Nuvem oferece transporte, alimentação e hospedagem para todos os participantes. A hospedagem é na própria casa do encontro, em quartos coletivos mistos com 4 pessoas cada, no máximo; a alimentação é vegetariana.


Além da chamada para o encontro, convidaremos em breve a enviar textos em torno do tema, de até 30 laudas, para uma publicação com lançamento no começo de 2017.


Inscrições

As inscrições para o encontro já estão encerradas.


Referências

Alguns links de referência e inspiração:

http://www.sindominio.net/eldinerogratis/

https://www.thephone.coop/about-us/who-we-are/

http://www.shareable.net/blog/fork-the-economy

http://thinkeconomia.com/pdf/openCallEconomia.pdf

https://medium.com/@trebors/platform-cooperativism-vs-the-sharing-economy-2ea737f1b5ad#.oq2occhfl

http://www.shareable.net/blog/enspiral-changing-the-way-social-entrepreneurs-do-business http://enspiral.com/about-enspiral/faq/

http://loophole4all.com/

http://disobedience.eu/

http://www.shareable.net/blog/new-ridesharing-alternatives-thrive-after-uber-leaves-austin

https://flinc.org

https://www.gocarma.com

http://colivre.coop.br/sobre/

http://miamirail.org/visual-arts/new-business-art-in-search-of-alternative-economic-systems-2/ - Justine Ludwig

http://bhaz.com.br/2016/09/19/gasolina-paga-com-papel-ungido-por-cristo-vira-caso-de-policia-em-posto-de-combustivel/

http://www.noitosfera.com/rm/s02/e06


Apoio

Essa atividade tem o apoio da Fundação Ford. Ford.png