UniPermacultura - Guilherme

De wiki da nuvem
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Meu nome é Guiherme sou curitibano, em 2009 fui pra recife fazer um curso de ciencias ambientais. Tive a oportunidade de ir ao epicentro Marizá, na Bahia. É uma suiça que coordena que se chama Marsha Hanzi, ela trabalha com agroecologia, deu um curso de bruxaria branca, junto com exercícios devisualização criativa, abordou algumas coisas de permacultura, tivea chance de fazer vivência no sítio do mato, do thomaz nadador. Nessaépoca a caravana arco-iris de la paz estava lá também alberto roizque escreveu guerreiros do arco-iris. Lá tinha um núcleo depermacultura e xamanismo, conheci o Neymar, que vendia sabonete nafaculdade, conheci a permacultura, lá no bicho do mato com o MarcosNinguém. De 2009 a 2012 em Recife se criou um anti projeto com omovimento ocupe estelita, veio em oposição a um projeto de 12torres de 40 andares no centro do recife, teve um leilão, ecomeçamos a fazer eventos de ocupação em 2012 para 2013, quandocomeçaram a demolir o cais, em 1h tinha 2000 pessoas ocupando lá,em 1h demoliram o cais de açúcar, e ficamos 40 dias até ter adesapropriaçõa. E tinha um centro sabiá de agroecoogia e tinha omovimento campo cidade com objetivo de aproximar o campo da cidade.Entrei em contato com thomaz, marsha, etc, e me convidaram paraintegrar um conselho de assentamentos sustentável da américalatina, ??? Que é um braço do GEN trabalha com assentamentoshumanos sustentáveis, ecovilas, etc... Fui fazer mestrado no INPA naamazônia com comunidades indígenas, e o Marcos falou de um projetoinovador de ecovilas no Sul e criar um modelo que englobe educação,assentamento sustentável e permacultura. Omarcos junto com o irmão montaram um vídeo com maquetes virtuais,esse modelo de ecovila que é novo, consórcio que faz oposição daminha casa mnha vida e das empreiteiras, são 40 casasa numacomunidade rural, que tinha 5000 pessoas e por conta de uma barragempassou a ter 400 pessoas, a comunidade se chama dom josé em alpestreRS. Através do projeto de ecovila, ocupamos um prédio no sistema decomodato, conseguiu uma escola pública por 10 anos e a organizaçãosocial tem a sede nessa escola agora. Vídeodisponível no YOUTUBE no UNIPERMACULTURA. Projetoarquitetônico mostrando o terreno de 4hectares, São embioconstrução, que tem o diálogo com modelo convencional, com lajede concreto. Cda 4 casas tem uma horta dcoletiva, o esgoto emevapotranspiração ocm bananaeiras, tem um espaço comunitário comaçude e centro de convivência, e uma agrofloresta com 400 árvoresenxertadas frutíferas. Em janeiro estreia as 4 primeiras casas, éum projeto de 6 anos, construído em mutirão. Ecovila Dom José podeprocurar no youtube. Aterra tá no nome da associação, para transferir o direito da terrapara associação que é dos moradores, as tomadas de decisão sãosociocracia, modelo de consenso progressivo, e trabalha não só aequanimidade mas a participação também. Quem tá mais envolvido,quem tá a mais tempo e tem mais comprometimento por estar lá, temmais poder decisão. O intuito da sociocracia é fazer o que temmelhor para fazer naquele tempo curto. Vimos isso nesse mesmoprocesso, tudo tem que ser decidido por todos em todo momento, asdecisões são melhor feitas de forma progressiva, toma uma decisãoe vai incorpornado ela, as vezes votação, as vezes consenso, eassim que tem sido até agora. Oque acho revolucionário é essa interseção. Temos montado daseguinte forma, a grande solução da cidade é sair da cidadegrande, e acabar com a cidade, e não tem jeito disso acontecer semsair dela, pelo próprio modelo em si, a verticalização e etc entãocomo é melhor para ir para o campo, Chamamos isso de transistionsfarms, um modelo pós colapso para uma resiliência no campo, nosbaseamos em 3 frentes. Temosuma ocupação, sabemos que muitos lugares tem pouca gente no campo.Para não ter modelo barraca do MST que é insalubre, temos feitoparcerias para ocupar esses espaços, para poder gerar abrigo,segurança para conseguir os objetivos. Aescola ocupada que tem a UNIPERMACULTURA era uma escola que estavadesocupada, e o que fazer com essas escolas? Criamos cursos de extensão através de cooperação técnica,através de uma empresa e universidade, cria um curso de extensão.Tripé da universidade extensão, educação e pesquisa, então issoé favorável para uma universidade, uma incubadora, uma empresa quetrabalhe com os alunos na extensão rural. Estamos entrando levandoagroecologia, fortalecendo a agricultura familiar, fizemos acordo comuniv fed fronteira sul, univ federal cariri, univ fed santa maria ??? Montamosum curso de permacultura, PDC quase sempre é de 120h e faz o cursode design. Diversas instituições fazem e trabalhamos com aprofissionalização e a popularização. Elaboramosum curso de 2 anos presencial 2 a 3h por dia, com todo o cronogramado PDC. Primeiro semestre introd. Permacultura, design, etica energia segundoagua, solos, topografia e design 2 com consultoria, modelagem 3d,expressão gráfica, softwares, base de arquitetura, engenhaira,agroecologia, agroflorestas. osultimos dois anos são bem aplicados, os priimeiros conceituais Sãodiferentes professores que trazem seu conhecimento para essas aulas. Agoraabrimos EAD, com 1 encontro presencial por ano. Comisso temos pessoas fazendo volutariado para construção, efornecemos abrigo e comida. No primeiro ano não fizemos de graça,cobrávamos 200,00 por mês para passagens de professores e custo.Criando a ecolila viabilizamos isso, compramos um terreno e fizemosuma ecovila bioconstruída, assim os alunos constrõem e praticam oque estão aprendendo. Foia primeira ecovila toda planejada em bioconstrução e construída emforma de mutirão com os alunos do curso. Usamostécnica de super adobe com terra ensacada que depois é queimado efeito o reboco com 7 para 1 de terra para cimento no reboco. Asegunda ecovila tem diferente modelos de casa, até com tipiconstrução de lona e bambu.

A proposta que me atraiu e que estamos fazendo é o mais simples e menos custoso possível. Lançamos um desafio de alguém mostrar alguma casa em ecovila ou minha casa minha vida, que ofereça uma casa no mesmo molde mais barato que você ganha uma casa de graça. As 40 casas vão ser construídas por alunos e foram vendidas para pessoas que compraram as casas no valor de R$ 20 mil cada. Os estudantes estudam a noite e de dia trabalham 6h em mutirão, construindo as 40 casas. Já tem 35 vendida, a cada 5 meses a pessoa paga 2mil reais. As primeiras 5 casas custaram 20 mil e as outras 35 custaram 40 mil. Fizeram as casas o mais barato possível, já tem outros modelos de ecovila, com outros modelos de casas. As casas da ecovila são na forma de consórcio, você vai pagando e é sorteado ao longo do tempo. As próximas ecovilas vão ser construída com cooperativas de crédito, serão casas de alto padrão. Então o direito de uso é do associado, e que paga consórcio, e tem o direito de morar nessa casa enquanto estiver associado. A única coisa é que não acreditamos no direito de posse da terra, para não gerar especulação e não sair das diretrizes de não usar agrotóxico, ecovila laica, então a pessoa tem o direito de uso. Basicamente você não pode nada nos locais comuns e pode tudo dentro das suas casas. Isso é uma questão numa grande parte das ecovilas, por isso tentamos garantir isso com esse modelo. Fizemos um tripé alimentação e produção de agricultura familiar, dentro do universo da realidade de lá é o plantio do tabaco para vender para grandes marcas, e propomos plantar com agroecologia e plantio orgânico, criamos o tabaco dom josé e plantamos 3000 pés com aplicação de neem, melhoramento do solo com adubo orgânico, sem defensivos, sem adubo químico, plantamos da forma tradicional do tabaco de rezo, os guaranis plantam no sul como planta da palavra. Trabalhamos com esse pacote agroecológico e para consumir criamos um selo, pegamos um modelo de certificação participativa que é o modelo da ecovida lá do sul. É uma lista que os produtores usam. Criamos um selo que é o Agroeco, que tem 4 princípios, não pode ter histórico de agressão familiar, ou seja para vender o tabaco para a gente não pode ter esse histórico para garantir a segurança da agricultura familiar, não pode ter histórico de caça silvestre, lá tem um histórico, mas naquele ambiente de fragmentação na agrivultura não é sustentável, não pode usar agrotóxicos, veneno e não pode usar sementes transgênicas. Com o MDA a embrapa fizeram a assitência técnica, e eles tem poucos técnicos e apontamos que estamos formando técnicos, conseguimos apoio para cirar esse selo, e de 3mil pés estamos agora plantando 9mil. Estamos trabalhando com arrendamento, tem 4 famílias que são agricultores mais velhos, e não dão conta de cuidar do campo deles, como levamos muita gente, os alunos estão plantando e assim também gerando renda para eles, trabalham com a compra garantida da produção da agricultura familiar de 12 reais passou para 30 o kg do tabaco, esse é o valor que pagamos. Faz o plantio e a venda direta. A plantação de alimentação os alunos comercializam na feira toda sexta em Alpestre, a CCA tão rolando na feira, tem um esquema montado só para agricultura, em convênio com a EMATER, o que garante é o tabaco. Nosso tripé é montar universidade, fomentar a produção agrícola, Vende pela internet o tabaco Dom José. Direito de superfície é um direito de uso da terra que é um contrato de papel. COmo vocês vendem o tabaco no mercado? fizemos um contrato de parceria com uma empresa de tabaco e usa o CNPJ dela, era uma empresa particular que não estava usando e eles cederam para a gente, tem máquina de recorte e embaladeira, tudo que fizemos foi em parceria com orgãos de agricultura, universidade e prefeitura. A feira fica na cidade, estavamos produzindo chocolate também, chamava AHO, tinha veganos e ao leite, fazia kumbaya, também sabonete, xampu, vendia desde sabonete até casa pronta. Todo ano fazíamos um curso de PDC gratuíto, o PDC+. Fizemos PDC e chamamos o Rob Hopkins que criou o conceito de transitions towns (tem o livro), quando começamos a pensar no transistion farm, que é a transição da roça. BIll Molison David Homns Rob Hopkins Como gerar uma economia criativa e gerar abundância no campo. Permacultura para todos, pobre, rico, indígena, quilombola. Procuramos ecoempreendedores para replicar essa experiência, estamos entrando com cursos a distância. O que fazemos lá é pegar terra ociosa para fazer plantio, tem gente que tá produzindo tabaco e vendendo para nós. QUem vai fazer o curso paga uma taxa par de 200 por mês para fazer o curso, se a pessoa quiser pode trabalhar na ecovila em troca de hospedagem e comida, e se quiser nas horas vagas trabalha no tabaco e gera uma renda. Esse é o método que desenvolvemos da fazenda em transição, quem compra uma casa na ecovila pode só morar lá, tem gente que faz o curso e é de alpestre tem um onibus que vem todo dia da cidade e os moradores de lá não pagam o curso. Na ecovila a produção é só para subsitência dos próprios moradores. Nosso papel lá é trabalhar com a gestão desses recursos. Quem trabalha com tabaco recebe igual, é pouco. Mas durante os 6 primeiros meses gastei lá 200 reais, basicamente sorvete. Tem um casal do ceará que quer fazer uma unipermacultura lá, eu quero fazer uma em Fernando de Noronha. O convênio com a universidade o que ela entra? ela dá a certificação, um diploma. Lá no ceará teve encontro de xamanismo e permacultura. E a universidade criou o curso de pós na federal de cariri, e criaram o curso de extensão lá no sul, mesmo a universidade sendo no nordeste. A federal da fronteira sul, escreveu o livro sementes do mal, e aprovou a extensão de bioconstrução. A idéia é ter até 200 pessoas por vez lá. Estamos fazendo cohousing para poder abrigar as pessoas lá. E o interessante é que tem muito lugar no interior assim! É um modelo de resgate a terra do cenário do holming, o bill molison quando elaboraram a permacultura falarm em 4 cenário tecnofantasia, madmax no outro escassez de recursos e no meio cidades verdes e o cenário do resgate a terra, a volta do homem ao campo e valorização dos saberes tradicionais. Fazer o resgaste a terra. Tá no campo o que precisa? Saneamento, água, alimento, como trabalha com resíduos, educação, Lá é estratégico, tá perto da Escola Aimee em ??? ... Estamos fazendo as fossas ecológicas agora, e depois cada semestre 2 famílias vão entrando. Tem 2 aldeias indígenas lá perto, tem 2 florestas, queremos fazer projetos lá, inventário florestal, crédito de carbono. Tinha uma escola de circo e metade foi embora com a escola de circo. Estamos com 1 ano e 8 meses. A gente fazia sempre o PDC gratuíto no sul, pr, sc e rs. Tanto quanto o marcos e o irmão são lá de alpestre, teve articulação com a prefeitura. Fica a 8km da cidade de alpestre. Dá 40 min de ônibus da cidade, mas 1h tá em chapecó tem universidade e aeroporto. Tá perto de uma realidade. Bebe o vinho feito pelo vizinho, o outro leva queijo para gente. TEm desde comida organica local, tivemos visita dos pajés do Acre, temos investido em publicidade, design. O vídeo é bem produzido.