Heike Kuhlmann

De wiki da nuvem
Revisão de 01h09min de 1 de fevereiro de 2014 por Heike (Discussão | contribs)

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Natureza e lixo

I wrote in my application that I would like to take the time to reflect on this travel in Brasil and during the last months, what mostly intrigues me is the beauty of the nature and on the same time the amount of plastic everywhere and the use of plastic all day long in our life. So much beauty everywhere. So much rubbish all day long. It seems like everything needs to be out of plastic and "descartavel". When we took the bus from Chapada Diamantina to Brasilia, the bus needed to be cleaned from rubbish twice - it is a fourteen hours travel. When we went to a nature ressort which was supposed to be sustainable, they sold the drinks from latas e garafa de plastico. Even if you are in the middle of the jungle you find plastic rubbish. We cannot eat plastic, can we dance it? I am traveling with my daughter, age of five, not all lot of experience in nature. When I see her in the woods, near the waterfalls an incredible energy drives her, on the road this energy is gone. I live in a big city in Germany, not a lot of nature there, also a lot of plastic. I read a lot about the effects of plastic, so I am wondering how to work on that artistically. So I have the idea to create a plastic dress to dance with it.

To see how beautiful my dance will be in my new plastic dress. It is so important how woman are dressed, so much time, so much money, for the beauty of woman, for what? So now I am trendy, I have my lovely plastic dress and I am dancing with it. So I will win the next beauty contest. Than I can trademark it and will be rich. The new fabric will be produced in the middle of the nature. It will be sustainable because the production of the dresses will use all the rubbish. It will create more working places, because the workers need to select, cut and clean the plastic rubbish in order to use the material for the dress production. Not all plastic is useful, just specific plastic components can be used. So it is a very expensive and extensive production, maybe I should seel it to Klaus Lagerfeld or some other fashion designer. Discussions, colonial history, plastic dress which glues on my skin, glue of the past, not to be unglued until... until what, what needs to happen, so that we can transform this traumatic history of humanity in equal trades, equal access and conscious communication and behaviour. When will we not be led by the money making multinationals, who do not at all think of us. When will we not be calmed by the material beauty of our consumer culture.

In the following is my documentation of this process:

LOOK HOW BEAUTIFUL I AM - I AM NESTLE & COCA-COLA

DSC 2859.JPG
CSC 2880.JPG
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Nuvem 27.1.2014'

chegando lentamente,

cruzando meio Brasil,

entrando no Brilho da Lua,

outro mundo,

tantos mundos já cheiramos, tocamos, ouvimos, vimos e

deixamos

saímos

Amazonas, mundo contato

estando em estado de dança,

presença

mercado de Manaus,

cheiro

sambaqui, comendo peixe, caranguejo,

não vi a fruta de Acai,

que tanto queremos ver e até levar no mundo de donde

chegamos

jacaré,anaconda,

água, tanta água

se precisa para produzir plastico

tantos lixos dentro do mar

cachoeiras, imensas, divinas,

formações de pedras,

a forca da terra

Coca Cola, Nestlé faz bem,

em um dia quanto plastico usamos

na viagem para Brasilia o ônibus foi limpado de plastico duas vezes,

o seringueiro precisa fazer uma semana para fazer uma bola grande de borracha

umas empresa japonesas pensam em usar de novo a vaporização para produzir o plastico

que dura mais,

mais natural

Amazonas,

exportado

tantas vezes,

em estado de dança

em estado de festa

bebe gelado,

fique feliz

eu quero,

mamãe,

eu quero

....

sentindo, chegando

observando,

mundos cruzando palavras

cheirando sentidos

ouvindo o vento soprar,

a estrela fugaz trazendo

um desejo que já se realizou

ver o Amazona antes que não tem mas

mundos dentro de mundos,

e alguns mundo fiquem tao longe e são tao parecidos,

outros

estão do lado mas são mas distantes,

não tem dialogo,

como vão a dançar contato

como um mundo pode ficar ao lado tolerando

que espaço esta criado disso

como se vê a coreografia

que mundo dança que,

qual sistema do corpo e o plastico

aonde temos as cachoeiras dentro de nós

cascadas de informações

folhas, folias,

focagem de um fio condutor

em nessa historia toda,

para que sirva que uma europeia vem ao Brasil

para ver todos esses mundos,

chocada de tantas crianças bebendo Coca-Cola

chocada de tanta beleza que não vale nada

respira bem

muitos animais morrem de respirar tanto plastico

já penso a onde o plastico fica dentro de nós, se fossemos animais,

o hotel na floresta, queremos viver o mas sustentável, mas cada refeição se vende Coca-Cola,

cerveja em lata, garrafa de água feito de plastico

dançando, respirando, percebendo, amor, pura vida, que alegria


Fotos da filmagem dia 28.1.2014, Fotos tirada dos filmes da Angela, Thais e Fabiola


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Na noite eu falou estou com muito sono, ai a thais me responde, mas claro voce nasceu tres vecces.

Minha proposta tinha sido de trabalhar com lixo e natureza. Queria fazer um vestido de lixo, fazer um ninho de lixo e um de folhias, comecar a danca dentro do ninho e nascer e dancar as experiencas que tevi, espressar o que vi, cheirei, tocei, escutei durante as quatro semanas aqui no Brasil,, expressar o que nao posso por em palavras. Ai vi que tinha guardado lixo para mim, eu escolhi o lixo que sirve, o lave e botei no sol. Isso já junto com minha filha. Mas como a Cinthia me tinha falada de mas lixo que tinhan guardardo- fue la, vi monte de garafas, latas, comeco pegar garafas e botar eles no espaco, fue fazendo e criando, sem muito pensar como fa ser no final, fue criando um espaco, pensando em dancar dentro. Fazer uma primeira danca para que as mulheres artistas que se iban o dia seguiente.

Faco um espiral de garafas e latas, comeco ver as folhias, acho umas palmeiras, planto elas no meio do espiral, junto lixo aoredo, planto uma outra palmeira no final da espiral. Eu e a Selma tiramos fotos do processo. Quando vou com minha filha no rio, na pausa, na recreacao, mas no estado de danca, de percepcao, tempo, espaco. La no rio andamos, falamos. E ai que enconto uma arvore, bem especial, ela tem um buraco, que parece um ninho, vou la, para examinar ela melhor, descubro que nao e um buraco, e mas uma passagem, porque tem duas saidas, e um caminho decima para baixo. Vou subindo nella, a examinando, experimentando de passar e chamo uma pessoa para filmar.

Nao e facil passar, sinto preocupacao por animais, bichos que tal vez podem ser venenosas, tocar mesmo a terra, meu movimento meio rapido, nao conheco, que passo fazer, nao percebo que ainda estou meio afastada da arvore, do ambiente no qual estou. Sou agora refletindo me dou conta da mulher da cidade dentro de mim, que tem medo de se sujar, das preconceitos que estao na minha cabeca como tenho que fazer, e que quer dizer limpo, que quer dizer natureza.

Natureza posso ver.

Natureza nao sou eu.

Natureza encontro, mas longe de mim.

Nao sou natureza.

ainda.

De tarde vamos a filmar a passagem com various cameras.

Voltando no lugar, mudo a atmosfera, nao tem mas sol. E oscuro, parece muito diferente. Comprei fil PVC, que queria usar para comecar a performance que tinha pensado antes, sou que agora o lugar e diferente, vamos improvisar, vamos la, deixando o processo se to unfold.

Passo o buraco tres vecces, a ultima vez todo enrolada em plastico, penso que parezco uma camisinha.

A agua esta gelada. Cada vez conheco melhor, posso relaxar mas, encontro mas o yield, a conexao com a terra, com a avore, respira mas, percebo mas, me conecto mas, encontrando detailles, que nao tinha tocado, que nao tinha ido. Improvisacao, encaixo mas. A ultima vez com plastico ja e diferente, tem uma coisa entre mim e a natureza, agora me vem a imagem do saco amniotico. Quando entro na agua, agua entra meu corpo, me separa do plastico.

Terminamos, nao, subimos na grama, comeco de novo, no espaco que crie de manha, tiro o plastico de meu corpo, percebo que e danca ainda, continuacao, deixo tempo, percebo melhor, vou tirando o plastico e deixando ele encima da palmeira, lixo organico, que plantei no meio do espiral. O bicho que nascio que esta tirando o resto do saco no qual fico durante a gestacao.Termino descanso na grama, saio do processo meio sem transicao, o frio esta tomando conta, tomo bano, meio inconsciente que aconteceu, so agora levantando da cama, refletindo o processo, um pouco com distanca, posso ver as conexioes, veijo que faz sentindo tudo o processo.

Estar em estado de dancar e deixar fluir, deixar tomar conta o que se precisa ser feita, escutar o espaco, o corpo o que tem que ser feito