Ferramentas coletivas pra organização comunitária contra as violências

De wiki da nuvem
Revisão de 16h06min de 12 de julho de 2016 por Foz (Discussão | contribs)

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- espaços livres de violencia, transfobica, machistas e racistas

- sistemas restaurativos

- Metodologias proposiitvas

Tipos de violência:

- violencia psicologica mais invisibilizada

- violencia simbólica – palavras

são as violência mais naturalizadas

Nossos papéis na sociedade patriarcal

- Construção da masculinidade e da feminilidade, se não contesta esses papéis não identifica os aspectos desses papéis.

- heteronormatismo e diversidade sexual – não só para heterosexual, é uma construção social e estruturante. Encarar o hetero como normal é um ponto importante.

Manifestação secundaristas ano passado - “Alckimin, alckimin vai tomar polícia porque eu te garanto que o cú é uma delícia.

Manifestação homofóbica – sempre falam de papai e mamai na marcha do orgulho falavam “sexo anal para papai e mamãe”

Dimensões do público e do privado, o pessoal é político. E até quando se intrometer numa relaçõa ou não.

A dimensão do público e privado com respeito a denúncia, quando pode ser pública e não pode expor a vítima.

Estamos aqui para criar uma metodologia de construção de espaço não violento. Eu to pensando muito na escola, como tornar a escola livre de violência, seria o caso de discutir com o grupo esses temas. Como discutir o papel dos homens e das mulheres.

A proposta é ter itens para discusssão, isso é uma proposta mas pode mudar. Que faça espaço de discussão e documentar de alguma maneira ativa e produção um vídeo, memes, zines, mural, isso que podemos desenvolver, em semana, gerar um material.

Sobre a denúncia, quando a pessoa afetada pela violência pode denúnciar, a maioria das campanhas fala que a vítima pode denúnciar é um mito que temos que rever, nem sempre a vítima pode denunciar.

Quem está preparado para receber uma denúncia, eu não sou psicólogo, não sou polícia, não sou fiscal. Eu acho que todos podem receber a denúncia mas temos que falar disso.

A justiça – Justiça restaurativa.

Me faz lembrar algo em São Paulo, reunindo os violentadores, para poder compartilhar os fenômenos de violência. Eles começam a escutar a narrativa da violência que os outros praticaram eles se identificam e reconhecem a própria violência praticada. Passou num programa da Rede TV, sobre esse trabalho.

Podemos trocar vídeos, casos, para discutir.

Guia ou manuais para identificar violência. Guias para fazer uma denúncia. Encontro de mulheres, um espaço não misto, também é necessário. Todos os espaços que querem ser livres de violência tem que ter um círculo de mulheres. Redes de solidariedade, para responder na urgência, um lugar que a mulher pode ficar numa situação urgente. Atendimento psicológico, cuidado de crianças, tudo isso o coletivo tem que resolver quando tem um caso de violência, ou estar preparado minimamente para poder acolher. Denúncias públicas não formais como eschacho.

Violência sexual ou física tem que ter acordo com a vítima para a denúncia.

Em que momento você vai usar da violência para combater a violência, como o escracho que pode ser violento com uma pessoa ou grupo, isso deve ser usado como último recurso? Quando o grupo ou agressor não dá a possibilidade de diálogo.

Pode deslegitimar uma luta.

Manifestações públicas maiores sobre certos casos, para lutar do aborto.

Como o caso da mulher estuprada por 33 homens no Rio que levantou o debate sobre a cultura do estupro. Senti como se estivesse na índia, o de que a vítima pediu.

Na Argentina os protestos de “Nenhuma a menos” é legal quando consegue pegar casos internacionais.

México também tem muito.

Documentário “Filha da Índia”, tem uma entrevista com o motorista do onibus, irmão do estuprador, que fala, mas ela queria, pegou ônibus a noite. Daí tem o discurso da família. Ouvir esses relatos, de uma cultura machista, bem pior que a nossa.

Sem consentimento é estupro.

Esse caso tem uma cena, muito emblemática um dos primeiros denunciados, sai da delegacia dando tchau, sorrindo. Isso é muito emblemático, virou meme, virou referência. Todo mundo achou que não ia dar em nada.

Muito importante as pessoas no caso do rio pedindo para não passar os vídeos, para não incentivar essa cultura.

Todos defendem as mulheres falando poderia ser uma irmã, mulher, mãe de alguém ou seja propriedade de alguém, ou que estudava falando que era descente, então se não é descente tudo bem? Quem determina isso o agressor? Ou a sociedade que decide?

A violência quando aparece as pessoas negam, parece tão horrível que as pessoas negam.

No norte do peru, kajamarca, um professor, violentou muitas meninas, ele se mata na cadeia antes de ser julgado. Um artigo muito importante, falando que esse professor é um alien, mas não. Isso acontece por essas defesas, primeiro se julga se essa mulher merece ser defendida. A cultura as festas, lá as festas são tão violentas, não se casam os homens roubam as mulheres na festa típica. Então é uma cultura da própria sociedade e nõa um professor alienígena, doente.

Sempre colocam como um monstro um doente. Mas pode ser pai. E é.

Muitos homens se defendem falando que não é potencial estuprador, mas é. A partir do momento que seu amigo faz e você dúvida é.

O silêncio, muita gente prefere não posicionar-se. Muitas coisas que acontecem é o agressor e quem fica neutro.

Esse silência e a coisa de permitir tem muita a ver da pessoa não reconhecer a violência e da culpa.

Uma passividade, e se escala, com um caso tão

Isso vem de passos pequenos até chegar nesse ponto.

Ou também como as meninas que estavam viajando no equador, as argentinas. Foram assassinadas.

Outra coisa improtnate é entender que é um sistema, não feito só por homens, por mulheres e reproduzem em lugares que não pre

Tinha uma mulher lésbica num encontro, que se comportava como um homem. E quando disse que não. E ela falou que iria ocnvencer, Isso faz parte da heteronormatividade não é só para heterosexualidade e falou você se ocmporta como um homem abusivo.

Uma relação sem camisinha não é visto como violência.

O julian assange tá sendo processado por 2 mulheres suiças por ter se negado a usar camisinha.

Os ambientes que acha que é seguro de artistas, ativistas, mas parece que tem um compartimento separada, escrevem coisas super humanistas mas sua vida privada é um lixo.

Dá o doce e não quer comer. A gente se oferece e na hora não quer. Como se fosse obrigada a transar, achavam que já que você seduziu tem que ir até o final.

Muito bom listar essas frases comuns, essas

- fazendo cu doce – usa camisinha dietética, não posso com cú doce porque sou diabético.

- tomar no cu

- calienta huevos

Vi uma metodologia usada mais com adolescente, tinha que desenhar o corpo da mulher e do homem e colocar estereotipos.

- Se tem algum texto curto para compartilhar

- Vídeos

Falar do princípio da própria experiência.

Projeto birosca que fazia oficinas interessantes onde se falava sobre a importância de conhecer um computador por dentro e a importância de se conhecer e conhecer a sua sexualidade também.

A cultura ocidental acusa a cultura oriental de tirar o clitoris da mulhers mas a cultura ocidental também faz isso, tirando da mulher o conhecimento desse órgão de prazer. O clitoris foi estudado em 2006.

Vídeo:

- clitoris o prazer proibido.

A pornografia é machista, focada na penetração.

Tem um grupo da dinamarca que está fazendo porno feminista. O pornô é muito violento. Toda uma performance que não agrada as mulheres.

É interessante observar o inverso o homem incorpora isso e acha que o papel dele é ficar de pau durão e só socando dentro! Temos que desconstruir isso.

Nas locadoras de vídeo tinha uma sessão porno, escondida do todo.

Isso também atrapalha a construção da sexualidade masculina, é complicado ter tanta exposição das mulheres em revista, então os homens se acham no direito de ficar secando as mulheres. Tem bancas com revistas masculinas mas para o público gay.

Filme:

- 50 tons de cinza

A liberdade sexual também é um tema. E pior as mulheres adoram.

O filme é romantizado, a violência. A menina no filme, topa e aceita porque nunca teve relação antes e por isso tá aceitando aquilo ali, e isso retratado como se o homem tivesse fazendo uma proposta de casamento. Parece um conto de cinderela, quando ela se toca que aquilo não é o que quer, ela saí e acaba o filme, não problematiza.

Quando o conscentimento é consciente ou não. Quais os limites, o contrato até onde está sendo o filme, não é 24h, levar tapa.

Filme:

- Filme para um poeta cego.

Filme com o glauco matoso, como companheiro dele.

Livro – Manual do pedólatra amador – feitichista. E trabalha com esses papéis da dominação.

Resgatar sobre a pornografia – Meu quarto era tomado por posters de tudo, e tinha uma foto de um cara de costas na paria, tá de cueca um pouco baixa, mostrando um pouco a marca dele. E tinha um técnico uqando tinha 12 anos, e quando ele ia até o quarto dela ficava escandalizado com o poster, mas se fosse uma imagem de mulher nua no quarto de um menino seria tudo bem. Isso mostra a diferença da educação sexual homem e mulher.

Porn hub – a maior parte dos usuários são mulhres.

Mulheres gays e bissexuais muitas vezes tem o seu primeiro contato também com revistas como playboys.

Tem muitos vídeos pornos feministas, que tem muitas vezes são muito estereotipados.

- Girls who likes porns

- Erica lutz

- Short bus – um clube de encontros

-

O que podemos planejar para fazer nessa semana.

Pensar na coisa na concretização de algo, essa discusão faz parte da metodologia da construção desse espaço.

Observar o patriarcado. Como o machismo age no homem. Condiciona o homem a sofrer violência ou ser um violentador.

O que se produz a partir da linguagem, e fazer um exemplo aqui.

Tomar esse espaço e vamos se livrar esse espaço de violência, como aplicar aqui.

Podemos também fazer com placas, com frases que vamos colocando todo o tempo, lembrando. Como vamos construir o trabalho das manifestações dos corpos, podemos juntar os 2 grupos.

O que estamos buscando, vemos que as que mais se manifestam são as mulheres. E se usamos esse tema e juntamos as 2 coisas, usamos as ferramentas que proponho mas com esse tema.

E também as marchas, e no peru, uma parte muito forte era protagonizado por mulheres. Mulher descente, esposa, a candidata a presidência tem que ser esposa. Os ataques que fizeram contra ela era bem machista, o adesivo da dilma no lugar que abastece gasolina.

Podemos pegar uma causa para materializar uma discussão. Então metodologia da cecilia com a discussão proposta pela flor.

Essas fotos de homens brancos, sem mulher, sem negro, isso está mesclado com a política.

A mulher na política bela, recatada e do lar. Se não for casada tem que parecer masculinizada por não ter marido. E ela teve uma filha. Deslegitimar a mulher política por outras formas.

Filme: a hora da estrela. Ela pergunta o que faz um deputado? E a mulher de deputado é deputada também.

Um áudio do congresso, que rolou uma orgia no congresso, com prostitutas, isso com mulheres políticas participando.

Aquela hora das meninas dos 33 pode entrar na projeção da ceci com um menino rindo, das agressões que são silenciosas e chegam a todas nós. E no peru chegou uma declaração de que doia mais a alma que a vagina.

Carta de uma menina paraguaia lendo a carta como se fosse as meninas mortas da argentina no equador.

Pensando isso como metodologia aplicada a qualquer lugar, chega num lugar para criar um espaço livre de violência. Os temas são importantes para lvantar as discussões, e depois as ações, e depois de discutir como método, são propostas ações. Assim como cartazes de clitóris, temos artistas que podem fazer coisas interessantes, discute-se temas, discute-se ações, como estamos pensando em arte e tecnologia pensamos em produção, de vídeo, projeçjão mas em outros lugares podem ser feito com colagens e etc.

Acho que temos que fazer uma intervenção na casa, que fique aqui, para que ele se torne um espaço sem violência, mesmo depois que saírmos daqui. Mesmo que ela sozinha lendo isso, pode ter a reflexão. Podemos fazer um mural. A idéia de desenhar os corpos, deixar uma marca aqui, e até mesmo. Placas em madeira, pintura na parede.

O assédio na rua, todas as mulheres perguntaram quando for a primeira vez então visibilizou com 10 anos, 11 anos, visibilizou o pessoal, pode fazer uma pergunta, de como você introspecta essa violência na vida, no cotidiano. Discutindo a gente identifica o que sofreu tempos atrás.

outro tema liberdade sexual

Metodologia:

-


Estereotipos de corpos em relação ao peso:

- Encaja/Insert: S vs. L

Um jogo que sempre perde feito om kinet

Estética de antes e depois da gastroplastia.

Os jogadores tem que escolher qual o corpo é a preferência, e é feito para que sempre se perda.

Também recordar que os corpos mercantilizados tem que ser um corpo específico, não pode mostrar os seios caídos.

A trânsição do pelo, a Nanda Costa que fez um ensaio com a vagina não depilada. E teve que discutir na internet que os pelos não são nojentos e nem sujos. Dá para acompanhar as playboys ao longo do ano, de como a vagina foi ficando depilada. A vera fischer, com 50 anos e reclamando que era peluda. A reação foi do nojo.

A Viviane Araújo, dizem que tomou anabolizante, isso para manter um padrão. E quando foi posar nua, que o clitóris mais desenvolvido, e ficam escandalizado.

E a infantilização do corpo da mulher, virgem, sem pêlo. Cara que gosta de mulher sem pêlo é uma tendência pedófila.

Na indústria pornô tem maquiagem genital, por isso cú e buceta é rosa! Mas isso não existe. A depilação brasileira também é um reflexo disso.

Revolução contrasexual. Destruir o binarismo, a idéia de gênero. Difícil a abolição, tem tantos novos gêneros, é uma novidade. E para a gente é um processo todo novo, que novos gêneros são essees, tem gênero biológico e gênero sexual?

Vídeo performance com jogo interativo, funciona com kinect. Convida as pessoas e escolhem como antes e depois. A mulher fez a gastroplastia, porque queria fazer.

Tem um artista plástica chamada Orlan, faz cirurgias como performance.

Não é um corpo, mas somos vários corpos, quem escolhe aqui o de antes e depois, a linha divisória.

Outro projeto:

SirenaEstéreo – maquina de twitter. Tem vários estereotipos de mulheres. Velha bruxa, solteirona, indecente, escolheu 5 estereotipos que achou que não existia, mas haviam, buscou no twitter, qual a lógica do estereotípo. Se é ruiva é tonta, e peguei uns opostos absurdos disso, como Morena indecente. Criou um universo. A sereia metade peixe, sem vagina, ocupa o demonio. Assim a instalação é muito ligado com a natureza, como homem, mulher. A sereia nadando com interativo, e pode interagir e mandar resposta para a rede, e são com estereotipos mudados. Com frases reais, e as pessoas contestavam e apareciam os comentários aqui. Esse é o trabalho dela em Barcelona.

- A indústria da beleza, mesmo as modelos plus size, tem que ser uma modelo gordinha mas com curvas. Tem um modelo de gordo aceitável. O outros gordos são feios.

Zine:

we.riseup.net/subta/tesouras ou pt.protopia.at/wiki/Tesouras_para_Todas

Depois que conheci meu clitóris minha vida mudou.

Dona Hallowey – Manifesto do cyborg.

Mostrou a imagem do clitoris.

Stencil:

- mulher se toca – tanto para se tocar fisicamente, quanto para denunciar.

- amo minha vagina.

Podemos fazer um stencil da fisiologia do clitoris.

Começamos com um homem presente, e terminamos sem nenhum homem. - Site que junta as notícias de violências das mulheres tipo um links.sarava

Uma vez no coletivo falaram vai você falar pela gente porque você é negra. E eu falei que apesar de ser negra, tenho privilégios que a maioria das mulheres negras não tiveram e usar isso para legitimizar, e ser o exemplo, isso só reforça o estereotipo. E no fim foi um mulher negra da periferia. Muitas vezes essa clareza de percepção só aconteceu por conta desse privilégio e tem que ser feita uma autocrítica.

O racismo no peru mesmo com dinheiro, sofrem preconceito.

Uma proposta, podemos sair com um plano para essa semana. Mas é bom levar para alguns companheiros o tema do machismo com racismo. As vezes custa mais ver o machismo, assim ocmo não vai questionar a auto organização dos negros, sempre pontuar o patrirarcado machista! A mulher negra sofre mais ainda que as mulheres.

Nomear as violências, se sentimos desconfortáveis temos que prestar atenção. Porque provavelmente sofremos violência. Entender o assédio como violência. Não nomear é não saber o que é violência.

Gasslight – a pessoa que tá te abusando psicologicament põe a culpa em você. Você é a histérica paranóica. Perceber que o desconforto não é só no relacionamento amoroso. Mas foi numa relação de trabalho. E começou a incorporar isso. Era um pessoa que não consegui conversar com ela, só me afastei e cruzo nos grupos direto isso. A LOUCA.

Proposta de identifcar a violência com situações pessoais.

Relatos de muitas mulheres que tem medo a partir do momento de sair de casa ter medo de ser estuprada, violada sexualmente. A preocupação de que tipo de roupa colocar na hora de sair de casa.

A coisa de no cotidiano, você sair e saber que um cara vai te falar algo, no mínimo. E que já não usa roupas curtas para evitar essas agressões.

Tem um vídeo que uma menina sai com uma saia, e gravando a reação das pessoas.

Vídeo chile, que vestem a mãe para passar na frente de abusadores e eles chamam as mães de gostosa.

Relatos de violência das vítimas.

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Objetivo:

- Fechar dia horário e momento de relatar as violências, reconhecer tipos de violência. E como a gente reaje a isso.

A gente pode escrever essas violências e queimamos essas violências e filmamos essas imagens projetadas nos corpos e filmamos e disponibilizamos essas imagens na web.

E podemos projetar essa imagem num painel, e pintar sobre a projeção, já que isso possibilita todas a participarem.

Espaços não violentos, existe arquitetrura violenta, elas propiciam que isso aconteça. É uma coisa que não é todo mundo que discute. Não só palavras, mas a construção de cidade em si. Moro perto de umam linha de BRT, onibus com corredor exclusivo, e a linha mais próxima da minha casa, eles fecharam o viaduto embaixo para não ter ninguém embaixo, a escada para subir para a plataforma tem 2 paredões, não tem como pedir socorro, não tem para onde correr, é entre 2 corredores, é uma cidade excludente, não vou nunca pegar um ônibus aqui. Como pensar um espaço como uma estrutura opressor e violenta.

Sai de casa com medo de violência e isso muda tudo!

Não sei que material sairia dessa roda, já que aproposta é de espaços não violentos, pensar no espaço físico além das violências entre pessoas.

Projeção dos espaços vazios, mostrando o ermo, só de visualizar isso, já é um ermo, mesmo vendo a imagem disso a sensação vem em você.

A mulher olha para vários lugares e pensa. FUDEU!

A violência a gente vê como se só pudesse acontecer num ambiente interno, mas a maioria das violências acontecem em espaços internos.

Nada resolve por si só.

A documentação deve ser feita por todas, juntas os links, materiais.

Grupo de teatro. Grupo 19. Peça Hysteria.

Uma peça no final do século 19 as histéricas no manicômio, que é uma condição feminina. Os homens entram por um lado e ficam numa arquibancada, e as mulheres ficam junto com as mulheres num manicômio. E o público feminimo interage com as atrizes. Estão a 15 anos em cartas.

Faz 15 anos essa peça e o texto é atual. Você sai dilacerado, tem casais que saem chorando. Ainda mais hoje em dia, que estamos repensando nossos papéia e nossas opressões, e o que a gente é.

Eles ocuparam a vila Maria Zélia em São Paulo. Elas não tem caracteristica privada, são públicos do INSS. Essa peça é lá na vila do séc. 19. E falam da atualidade até aqui.

- tá faltando rola - mal comida - tá de tpm - histérica - fala alta solteirona

Filme histeria a invenção do vibrador, para tratar a histeria massageava o clitoris delas, e chegavam ao orgasmo.

- Choque - fogueira

– Registro da metodologia da discussão rico para agregar a outros lugares. - briga de marido e mulher ninguém mete a colher. -

No circulo restaurativo começa perguntando para a vitima o que é importante aqui para que você. Se senti segura. E o que você. Pode fazer para manter esse ambiente seguro. E pode ser o que for, para que ela possa se colocar e falar as coisas.

Muitas vezes não identificamos o comportamento quando a mulher está sendo violentada.

E o tratamento com a mulher que está num relacionamento abusivo para não ter mais uma atitude de violência com aquela mulher.


- Stencil:

Tô feliz descobri meu clitoris.

Em respeito ao espaço machista, a quantidade de esculturas fálicas que existem. Tem no py um obelisco fálico na frente do governador, a coisa para cima rígido, fotaleza, força, associa poder, falocêntrico ao que seria o masculino.

Vamos encher de clitoris aqui. De vaginas, bucetas.

Nas cozinhas das pessoas tem socador de alho em forma de pênis. Podemos fazer objetos em forma de vaginas.

Num círculo de mulheres pedir para desenhar vagina e penis, as mulheres tem muito mais facilidade de desenhar um penis do que sua própria vagina.

Nos livros didáticos não tem imagem da vagina, tem dos órgãos reprodutivos, mas da genital masculina tem.

Os corpos como se desenvolvem até tem de homem e mulher, mas das mulheres nunca tem uma vagina.

A primeira vez que usei um absorvente interno com 11 anos, não sabia onde tinha que enfiar. Não sabia que tinha um orifício que poderia ser inserido algo.

A descoberta do chuveirinho!

Programa A LIGA - Sobre a Violência contra a mulher. - Youtube.

Aproveitar o ciclo emocional.


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