Mudanças entre as edições de "Fedor do Animal (performance) e DogLab (oficina)"
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As relações com a sujeira passam por todo o nosso corpo. Por toda a nossa cultura. E são ambos um só. Martina lambe a própria vagina num ato de higiene cíclica (SÉPSIS). Ela come a sujeira. Ela limpa e cura com a baba. Queremos comer nossa imundície. | As relações com a sujeira passam por todo o nosso corpo. Por toda a nossa cultura. E são ambos um só. Martina lambe a própria vagina num ato de higiene cíclica (SÉPSIS). Ela come a sujeira. Ela limpa e cura com a baba. Queremos comer nossa imundície. |
Edição das 23h11min de 19 de abril de 2012
A programação é uma sequência de: performance </p> aquecimento (a partir daí, com as câmeras desligadas) </p> borracheira
As relações com a sujeira passam por todo o nosso corpo. Por toda a nossa cultura. E são ambos um só. Martina lambe a própria vagina num ato de higiene cíclica (SÉPSIS). Ela come a sujeira. Ela limpa e cura com a baba. Queremos comer nossa imundície.
Como operar com softwares livres em nossos corpos patenteados? Martina propõe linhas de comando. Como conseguimos tecê-las em nosso sistema? Como ele responde? Que linhas de comando criamos para nós mesmas a partir daquelas propostas pela cachorra Martina? Que transgressão trará autonomia ao corpo disciplinado?
Remetendo e dialogando com o fenômeno estético dos hacklabs (bundas suadas numa sala fechada), propomos uma projeção de vídeo. A partir dela, nos hibridizamos com a cachorra, ao incorporar sua expressão no mundo. A observação e apropriação partem da necessidade de incorporar – observo e incorporo o que me é necessário, o que vai produzir conhecimento do meu corpo. Os saberes são des-hierarquizados, eles são diferentes e são compartilhados.
Em relação com o corpo das cachorras e com a projeção de vídeo, queremos subjetivação ciborgue, transformações subjetivas, corpóreas e consequentemente comportamentais.
Mais informações em: http://fedordoanimal.wordpress.com/
sabrinablopes@gmail.com
zbmariana@gmail.com