Mudanças entre as edições de "Amanda Costa"

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Carioca, formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, minha investigação artística desenvolve-se no campo do ambiente construído, na relação entre a atitude arquitetônica de delimitações de espaços e suas subjetividades, permeando questões de território, espacialidade, temporalidade, paisagem,  sustentabilidade, percurso, propriedade e sociedade.
 
  
Utilizando-me da construção como ato catalizador de acontecimentos cotidianos por meio de intervenções urbanas experimentais, instalações e performances, realizo trabalhos colaborativos e participativos na produção de espacialidades imaginadas.
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Nesta residência pretendo desenvolver o ''Cangotes'', na versão rural. Este é um trabalho performático e de intervenção, inspirado na dinâmica urbana informal carioca e na canga de praia. Trata-se de um objeto modulável - o cangote - de urbanismo efêmero. Posto à disposição dos cidadãos, incitando-os a se apropriarem dos espaços públicos coletivamente.
  
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O cangote é um redesenho da canga, aplicando-lhe o princípio do “puxadinho”. Dilatada por uma ex-tensão lateral, a canga em ”I” se transforma em ”L”, ampliando a zona de apropriação do solo. Sua nova forma faz com que ele sirva a múltiplas combinações com outros cangotes, gerando diversas configurações espaciais, como no jogo “Tetris”.
  
'''proposta'''
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O cangote (canga-lote) propõe uma nova prática de cidade, sendo um dispositivo portátil de apropriação fundiária, que modifica as dinâmicas territoriais. Ele é um instrumento tático sob a forma de micro-arquitetura: um objeto relacional que gera transformações espaciais e na paisagem.  
Nesta residência pretendo desenvolver o ''Cangotes'', na versão rural. Este é um trabalho performático e de intervenção, inspirado na dinâmica urbana informal carioca e na canga de praia. Trata-se de um objeto modulável - o cangote - posto à disposição dos cidadãos, incitando-os a se apropriarem dos espaços públicos, de maneira efêmera e coletiva.
 
  
O cangote é um redesenho da canga, aplicando-lhe o princípio do “puxadinho”. Dilatada por uma ex-tensão lateral, a canga em ”I” se transforma em ”L”, ampliando a zona de apropriação do solo. Sua nova forma faz com que ele sirva a múltiplas combinações com outros cangotes, gerando diversas configurações espaciais, como no jogo “Tetris”.
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Eu procuro um novo contexto rural para o trabalho Cangotes, até agora realizado em meios urbanos. Neste sentido, no período da residência pretendo produzir  cangotes com material vegetal local (madeira, bambu, cana, folhas etc).
  
O cangote (canga-lote) propõe uma nova prática de cidade, sendo um dispositivo portátil de apropriação fundiária, que modifica as dinâmicas territoriais. Ele é um instrumento tático sob a forma de micro--arquitetura: um objeto relacional que gera transformações espaciais e na paisagem.
 
  
Eu procuro um novo contexto rural para o trabalho Cangotes, até agora realizado em meios urbanos. Neste sentido, no período da residência pretendo produzir quatro cangotes com material vegetal local (madeira, bambu, cana, etc), e fazer duas ações que consistem em distribuir os cangotes aos frequenta-dores de dois espaços públicos locais diferentes e convidá-los a elaborar coletivamente combinações com tais objetos. Para tanto, será
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'''cangote aéreo''' ou '''tapete voador'''
feita uma investigação sobre os materiais disponíveis e os espaços públicos onde poderão ocorrer as ações.
 
  
Através de uma intervenção sensível, lúdica e afetiva, a partir de lotes individuais que tem vocação de privatizar territórios, se formam lotes comuns que conduzem à criação de espaços semi-compartilhados. Os participantes são conduzidos então à criação de espacialidades inventivas, transformando-se em protagonistas de um urbanismo efêmero. Assim, este projeto questiona ainda as modalidades e finalidades da inserção de objetos arquitetônicos na paisagem e no território rural.
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Edição das 03h51min de 11 de fevereiro de 2015

proposta

Nesta residência pretendo desenvolver o Cangotes, na versão rural. Este é um trabalho performático e de intervenção, inspirado na dinâmica urbana informal carioca e na canga de praia. Trata-se de um objeto modulável - o cangote - de urbanismo efêmero. Posto à disposição dos cidadãos, incitando-os a se apropriarem dos espaços públicos coletivamente.

O cangote é um redesenho da canga, aplicando-lhe o princípio do “puxadinho”. Dilatada por uma ex-tensão lateral, a canga em ”I” se transforma em ”L”, ampliando a zona de apropriação do solo. Sua nova forma faz com que ele sirva a múltiplas combinações com outros cangotes, gerando diversas configurações espaciais, como no jogo “Tetris”.

O cangote (canga-lote) propõe uma nova prática de cidade, sendo um dispositivo portátil de apropriação fundiária, que modifica as dinâmicas territoriais. Ele é um instrumento tático sob a forma de micro-arquitetura: um objeto relacional que gera transformações espaciais e na paisagem.

Eu procuro um novo contexto rural para o trabalho Cangotes, até agora realizado em meios urbanos. Neste sentido, no período da residência pretendo produzir cangotes com material vegetal local (madeira, bambu, cana, folhas etc).


cangote aéreo ou tapete voador

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