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Carioca, formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, minha investigação artística desenvolve-se no campo do ambiente construído, na relação entre a atitude arquitetônica de delimitações de espaços e suas subjetividades, permeando questões de território, espacialidade, temporalidade, paisagem,  sustentabilidade, percurso, propriedade e sociedade.
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Utilizando-me da construção como ato catalizador de acontecimentos cotidianos por meio de intervenções urbanas experimentais, instalações e performances, realizo trabalhos colaborativos e participativos na produção de espacialidades imaginadas.
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Nesta residência pretendo desenvolver o ''Cangotes'', na versão rural. Este é um trabalho performático e de intervenção, inspirado na dinâmica urbana informal carioca e na canga de praia. Trata-se de um objeto modulável - o cangote - posto à disposição dos cidadãos, incitando-os a se apropriarem dos espaços públicos, de maneira efêmera e coletiva.
 
Nesta residência pretendo desenvolver o ''Cangotes'', na versão rural. Este é um trabalho performático e de intervenção, inspirado na dinâmica urbana informal carioca e na canga de praia. Trata-se de um objeto modulável - o cangote - posto à disposição dos cidadãos, incitando-os a se apropriarem dos espaços públicos, de maneira efêmera e coletiva.
  
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feita uma investigação sobre os materiais disponíveis e os espaços públicos onde poderão ocorrer as ações.
 
feita uma investigação sobre os materiais disponíveis e os espaços públicos onde poderão ocorrer as ações.
  
Através de uma intervenção sensível, lúdica e afetiva, a partir de lotes individuais que tem vocação de privatizar territórios, se formam lotes comuns que conduzem à criação de espaços semi-compartilhados. Os participantes são conduzidos então à criação de espacialidades inventivas, transformando-se em protagonistas de um urbanismo efêmero. Assim, este projeto questiona ainda as modalidades e finalidades da inserção de objetos arquitetônicos na  
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Através de uma intervenção sensível, lúdica e afetiva, a partir de lotes individuais que tem vocação de privatizar territórios, se formam lotes comuns que conduzem à criação de espaços semi-compartilhados. Os participantes são conduzidos então à criação de espacialidades inventivas, transformando-se em protagonistas de um urbanismo efêmero. Assim, este projeto questiona ainda as modalidades e finalidades da inserção de objetos arquitetônicos na paisagem e no território rural.
paisagem e no território rural.
 

Edição das 20h46min de 17 de janeiro de 2015

sobre Carioca, formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, minha investigação artística desenvolve-se no campo do ambiente construído, na relação entre a atitude arquitetônica de delimitações de espaços e suas subjetividades, permeando questões de território, espacialidade, temporalidade, paisagem, sustentabilidade, percurso, propriedade e sociedade.

Utilizando-me da construção como ato catalizador de acontecimentos cotidianos por meio de intervenções urbanas experimentais, instalações e performances, realizo trabalhos colaborativos e participativos na produção de espacialidades imaginadas.


proposta Nesta residência pretendo desenvolver o Cangotes, na versão rural. Este é um trabalho performático e de intervenção, inspirado na dinâmica urbana informal carioca e na canga de praia. Trata-se de um objeto modulável - o cangote - posto à disposição dos cidadãos, incitando-os a se apropriarem dos espaços públicos, de maneira efêmera e coletiva.

O cangote é um redesenho da canga, aplicando-lhe o princípio do “puxadinho”. Dilatada por uma ex-tensão lateral, a canga em ”I” se transforma em ”L”, ampliando a zona de apropriação do solo. Sua nova forma faz com que ele sirva a múltiplas combinações com outros cangotes, gerando diversas configurações espaciais, como no jogo “Tetris”.

O cangote (canga-lote) propõe uma nova prática de cidade, sendo um dispositivo portátil de apropriação fundiária, que modifica as dinâmicas territoriais. Ele é um instrumento tático sob a forma de micro--arquitetura: um objeto relacional que gera transformações espaciais e na paisagem.

Eu procuro um novo contexto rural para o trabalho Cangotes, até agora realizado em meios urbanos. Neste sentido, no período da residência pretendo produzir quatro cangotes com material vegetal local (madeira, bambu, cana, etc), e fazer duas ações que consistem em distribuir os cangotes aos frequenta-dores de dois espaços públicos locais diferentes e convidá-los a elaborar coletivamente combinações com tais objetos. Para tanto, será feita uma investigação sobre os materiais disponíveis e os espaços públicos onde poderão ocorrer as ações.

Através de uma intervenção sensível, lúdica e afetiva, a partir de lotes individuais que tem vocação de privatizar territórios, se formam lotes comuns que conduzem à criação de espaços semi-compartilhados. Os participantes são conduzidos então à criação de espacialidades inventivas, transformando-se em protagonistas de um urbanismo efêmero. Assim, este projeto questiona ainda as modalidades e finalidades da inserção de objetos arquitetônicos na paisagem e no território rural.