Contracapa

De wiki da nuvem
Revisão de 17h15min de 28 de outubro de 2013 por Fabiborges (Discussão | contribs)

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Em plena guerrilha ontológica, convergências emergentes conjuram o improvável encontro: TECNOMAGIA. Estética, tecnologia, ficção, ciência, magia, política e experiência entrelaçadas apertaram o nó górdio na garganta dos modernos. Nem “pré”, nem “pós”. Buscou-se então o entre.

Com perspectivas variadas os textos abordam caminhos subjetivos, outros mais tecnicistas, outros mais ontológicos, outros mais críticos, outros mais pragmáticos, mas de maneira geral,tangenciam esta situação que nos encontramos, a Terra ameaçada pelas forças desenvolvimentistas, os conhecimentos ancestrais definhando, ou salvaguardadas pelo estado burocrático, as forças da magia sendo minimizadas por utopias de evolução, que tem demonstrado sua ineficiência em garantir a terra verde e abundante. Ao mesmo tempo o cosmos quer pegar fogo. Tudo aquece. Tudo se movimenta. Não se trata aqui então de sobrevivencialismos, nem de utopia. Tecnomagos também zumbis, também exauridos por uma lógica de vida agressiva e por coleções infindáveis de distopias, mas ao mesmo tempo, com vontade de entrelaçar as forças da Terra, do Cosmos aos humanos e seus derivados: as tecnologias, as civilizações, as bases científicas sempre mutantes.

Esse livro levanta questões mais do que dá respostas, mas propõe uma pausa para pensarmos no nosso entretenimento ordinário. De que é feito o pensamento, e o que ele pode? Longe de buscar definições ou abordagens unificadoras entre essas diferentes perspectivas, temos aqui um elogio à alteridade, um caleidoscópio de multiplicidades. Entre teorias e poemas, ensaios e diálogos, as páginas deste livro são um convite e uma provocação para a auto-experimentação e a invenção de novas relações entre humanos, máquinas, mundo e universo.