Mudanças entre as edições de "Maíra Vaz Valente"

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== conversas de rio ==
 
 
 
'''Conversas de rio
 
'''
 
 
 
(projeto experimental para procedimento em performance)
 
 
 
''Olhar para o rio.
 
Ficar.
 
Silenciar.''
 
 
 
Colocar-se em estado de desmanche e reconstrução.
 
 
 
<<Entre os dias 01 e 07 de fevereiro, inicio a vivência no espaço natural da Residência NUVEM de maneira a me lançar num processo de invenção e intervenção na/com paisagem no processo artístico. Resgato uma vivência da ''Land Art'' a partir de procedimentos triviais: caminhadas cotidianas, visita aos lugares, vivência, envolvimento, observação de um elemento: o rio - ass águas que passam pela propriedade.  Daí as visitas ao rio e os registros que decorrem deste encontro promoverão um processo para a construção do olhar-testemunho do encontro entre o rio e mim.  Será fundamental a criação de fluxo de ateliê vivo, em que a matéria é o encontro e o corpo-suporte para a  impressão dos acontecimentos: um fim em si mesmo.>>
 
 
 
Registrar a pele e na pela em estado bruto de um rio que olha, e o rio que vejo.
 
 
 
''Ver o rio, conversar com o rio, tornar-se rio.''
 
 
 
[ Rio é estado e passagem, segue seu curso conforme os elementos naturais que encontra.
 
A correnteza é lembrança do Tempo, vazão de segundo a segundo.]
 
 
 
 
 
A criação de um ateliê vivo, em que a matéria é o encontro e o corpo-suporte para a  impressão dos acontecimentos: um fim em si mesmo. Registrar a pele e na pela em estado bruto a cada dia, a cada ida ao rio. Projeto experimental, de processo poético de natureza performática. Intaura-se o lugar ouvinte, acolheda em espaço natural, para desvendar o que o rio fala, o que escuto e a linguagem: o rio que olha, e o rio que vejo.
 
 
 
 
 
''Histórico: Venho ver o rio em seu processo-corrente.''
 
 
 
 
 
Há algum tempo, idealizo projetos em que as águas de um rio é coadjuvante de uma situação, que no entento partem de uma relação idealizada. “Conversas de rio” é uma proposta de contato direto este elemento,  neste encontro, naquele lugar específico, que devo experimentar? Como devo mergulhar em meio aos fluxos de pensamentos, sensações entre as águas correntes a minha presença.
 
Uma diversidade de formas aparecem na produção poética para contar as imagens e sensações sobre a relação com as águas doces: o imaginário, sua condição no mundo contemporâneo, os desastres ou seus destinos – e meus desatinos. Ora como desenhos, ora como pequenas pinturas e poesias. Encontros esparsos, memórias afetivas, encanto por um elemento que me fascina.
 
 
 
''' Diário de Processo '''
 
 
 
'''01 de fevereiro - Cheganças e aberturas de trabalho
 
'''
 
[[Arquivo:014 conversasderio0003b.jpg|200px|thumb|left|sentar-se a margem contemplar, desenho, narrativas espontâneas, espaço, o tempo e o rio]]
 
 
 
… o cão enfia toda a cabeça para dentro do rio e dali arranca uma pedra.
 
 
 
 
 
'''02 de fevereiro - Dia da grande Mãe, e a abertura de trabalhos'''
 
 
 
 
 
[[Arquivo:2014_conversasderio0001b.jpg|400px|thumb|right|materiais a serem usados]] 
 
 
 
[[Arquivo:2014_conversasderio0005b.jpg|1600px]|thumb|right|o caderno e o primeiro esboço]]
 
 
 
 
 
 
 
o processo se abre em imagens. O caderno acompanha o silêncio de estar à beira do rio.
 
uma imagem surge, alguns dos materiais trazidos na mochila são usados.
 
 
 
 
 
[[Arquivo:nuvem02.jpg|400px|thumbl|right|o processo]]]
 

Edição das 16h07min de 22 de abril de 2014

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