Mudanças entre as edições de "Maíra Vaz Valente"

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Edição das 23h35min de 4 de fevereiro de 2014

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conversas de rio

Conversas de rio

(projeto experimental para procedimento em performance)

Olhar para o rio. Ficar. Silenciar.

Colocar-se em estado de desmanche e reconstrução.

<<Entre os dias 01 e 07 de fevereiro, inicio a vivência no espaço natural da Residência NUVEM de maneira a me lançar num processo de invenção e intervenção na/com paisagem no processo artístico. Resgato uma vivência da Land Art a partir de procedimentos triviais: caminhadas cotidianas, visita aos lugares, vivência, envolvimento, observação de um elemento: o rio - ass águas que passam pela propriedade. Daí as visitas ao rio e os registros que decorrem deste encontro promoverão um processo para a construção do olhar-testemunho do encontro entre o rio e mim. Será fundamental a criação de fluxo de ateliê vivo, em que a matéria é o encontro e o corpo-suporte para a impressão dos acontecimentos: um fim em si mesmo.>>

Registrar a pele e na pela em estado bruto de um rio que olha, e o rio que vejo.

Ver o rio, conversar com o rio, tornar-se rio.

[ Rio é estado e passagem, segue seu curso conforme os elementos naturais que encontra. A correnteza é lembrança do Tempo, vazão de segundo a segundo.]


A criação de um ateliê vivo, em que a matéria é o encontro e o corpo-suporte para a impressão dos acontecimentos: um fim em si mesmo. Registrar a pele e na pela em estado bruto a cada dia, a cada ida ao rio. Projeto experimental, de processo poético de natureza performática. Intaura-se o lugar ouvinte, acolheda em espaço natural, para desvendar o que o rio fala, o que escuto e a linguagem: o rio que olha, e o rio que vejo.


Histórico: Venho ver o rio em seu processo-corrente.


Há algum tempo, idealizo projetos em que as águas de um rio é coadjuvante de uma situação, que no entento partem de uma relação idealizada. “Conversas de rio” é uma proposta de contato direto este elemento, neste encontro, naquele lugar específico, que devo experimentar? Como devo mergulhar em meio aos fluxos de pensamentos, sensações entre as águas correntes a minha presença. Uma diversidade de formas aparecem na produção poética para contar as imagens e sensações sobre a relação com as águas doces: o imaginário, sua condição no mundo contemporâneo, os desastres ou seus destinos – e meus desatinos. Ora como desenhos, ora como pequenas pinturas e poesias. Encontros esparsos, memórias afetivas, encanto por um elemento que me fascina.

Diário de Processo

01 de fevereiro - Cheganças e aberturas de trabalho

sentar-se a margem contemplar, desenho, narrativas espontâneas, espaço, o tempo e o rio

… o cão enfia toda a cabeça para dentro do rio e dali arranca uma pedra.


02 de fevereiro - Dia da grande Mãe, e a abertura de trabalhos


materiais a serem usados
o caderno e o primeiro esboço

o processo se abre em imagens. O caderno acompanha o silêncio de estar à beira do rio. uma imagem surge, alguns dos materiais trazidos na mochila são usados.

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