Mudanças entre as edições de "Maíra Vaz Valente"
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Há algum tempo, idealizo projetos em que as águas de um rio é coadjuvante de uma situação, que no entento partem de uma relação idealizada. “Conversas de rio” é uma proposta de contato direto este elemento, neste encontro, naquele lugar específico, que devo experimentar? Como devo mergulhar em meio aos fluxos de pensamentos, sensações entre as águas correntes a minha presença. | Há algum tempo, idealizo projetos em que as águas de um rio é coadjuvante de uma situação, que no entento partem de uma relação idealizada. “Conversas de rio” é uma proposta de contato direto este elemento, neste encontro, naquele lugar específico, que devo experimentar? Como devo mergulhar em meio aos fluxos de pensamentos, sensações entre as águas correntes a minha presença. | ||
Uma diversidade de formas aparecem na produção poética para contar as imagens e sensações sobre a relação com as águas doces: o imaginário, sua condição no mundo contemporâneo, os desastres ou seus destinos – e meus desatinos. Ora como desenhos, ora como pequenas pinturas e poesias. Encontros esparsos, memórias afetivas, encanto por um elemento que me fascina. | Uma diversidade de formas aparecem na produção poética para contar as imagens e sensações sobre a relação com as águas doces: o imaginário, sua condição no mundo contemporâneo, os desastres ou seus destinos – e meus desatinos. Ora como desenhos, ora como pequenas pinturas e poesias. Encontros esparsos, memórias afetivas, encanto por um elemento que me fascina. | ||
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Edição das 22h45min de 4 de fevereiro de 2014
conversas de rio
Conversas de rio (projeto experimental para procedimento em performance) Olhar para o rio. Ficar. Silenciar.
Um estudo de processo para uma futura performance ou qualquer forma insurgente. Colocar-se em estado de desmanche e reconstrução.
Entre os dias 01 e 07 de fevereiro, inicio a vivência no espaço natural da Residência NUVEM de maneira a me lançar num processo de invenção e intervenção na/com paisagem no processo artístico. Resgato uma vivência da Land Art a partir de procedimentos triviais: caminhadas cotidianas, visita aos lugares, vivência, envolvimento, observação de um elemento: o rio - ass águas que passam pela propriedade. Daí as visitas ao rio e os registros que decorrem deste encontro promoverão um processo para a construção do olhar-testemunho do encontro entre o rio e mim. Será fundamental a criação de fluxo de ateliê vivo, em que a matéria é o encontro e o corpo-suporte para a impressão dos acontecimentos: um fim em si mesmo.
Registrar a pele e na pela em estado bruto de um rio que olha, e o rio que vejo.
Ver o rio, conversar com o rio, tornar-se rio.
[ Rio é estado e passagem, segue seu curso conforme os elementos naturais que encontra. A correnteza é lembrança do Tempo, vazão de segundo a segundo.]
A criação de um ateliê vivo, em que a matéria é o encontro e o corpo-suporte para a impressão dos acontecimentos: um fim em si mesmo. Registrar a pele e na pela em estado bruto a cada dia, a cada ida ao rio. Projeto experimental, de processo poético de natureza performática. Intaura-se o lugar ouvinte, acolheda em espaço natural, para desvendar o que o rio fala, o que escuto e a linguagem: o rio que olha, e o rio que vejo.
Histórico: Venho ver o rio em seu processo-corrente.
Há algum tempo, idealizo projetos em que as águas de um rio é coadjuvante de uma situação, que no entento partem de uma relação idealizada. “Conversas de rio” é uma proposta de contato direto este elemento, neste encontro, naquele lugar específico, que devo experimentar? Como devo mergulhar em meio aos fluxos de pensamentos, sensações entre as águas correntes a minha presença.
Uma diversidade de formas aparecem na produção poética para contar as imagens e sensações sobre a relação com as águas doces: o imaginário, sua condição no mundo contemporâneo, os desastres ou seus destinos – e meus desatinos. Ora como desenhos, ora como pequenas pinturas e poesias. Encontros esparsos, memórias afetivas, encanto por um elemento que me fascina.
Diário de Processo
01 de fevereiro - Cheganças e aberturas de trabalho
sentar-se a margem contemplar
o desenho retorna à narrativa
02 de fevereiro - Dia da grande Mãe, e a abertura de trabalhos
o processo se abre em imagens…