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− | == conversas de rio ==
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− | '''Conversas de rio
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− | (projeto experimental para procedimento em performance)
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− | ''Olhar para o rio.
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− | Ficar.
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− | Silenciar.''
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− | Colocar-se em estado de desmanche e reconstrução.
| + | [[File:2014_conversasderio009.jpg|520px|center]] |
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− | <<Entre os dias 01 e 07 de fevereiro, inicio a vivência no espaço natural da Residência NUVEM de maneira a me lançar num processo de invenção e intervenção na/com paisagem no processo artístico. Resgato uma vivência da ''Land Art'' a partir de procedimentos triviais: caminhadas cotidianas, visita aos lugares, vivência, envolvimento, observação de um elemento: o rio - ass águas que passam pela propriedade. Daí as visitas ao rio e os registros que decorrem deste encontro promoverão um processo para a construção do olhar-testemunho do encontro entre o rio e mim. Será fundamental a criação de fluxo de ateliê vivo, em que a matéria é o encontro e o corpo-suporte para a impressão dos acontecimentos: um fim em si mesmo.>>
| + | [[File:2014_conversasderio010.jpg|520px|center]] |
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− | Registrar a pele e na pela em estado bruto de um rio que olha, e o rio que vejo.
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− | ''Ver o rio, conversar com o rio, tornar-se rio.''
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− | [ Rio é estado e passagem, segue seu curso conforme os elementos naturais que encontra.
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− | A correnteza é lembrança do Tempo, vazão de segundo a segundo.]
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− | A criação de um ateliê vivo, em que a matéria é o encontro e o corpo-suporte para a impressão dos acontecimentos: um fim em si mesmo. Registrar a pele e na pela em estado bruto a cada dia, a cada ida ao rio. Projeto experimental, de processo poético de natureza performática. Intaura-se o lugar ouvinte, acolheda em espaço natural, para desvendar o que o rio fala, o que escuto e a linguagem: o rio que olha, e o rio que vejo.
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− | ''Histórico: Venho ver o rio em seu processo-corrente.''
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− | Há algum tempo, idealizo projetos em que as águas de um rio é coadjuvante de uma situação, que no entento partem de uma relação idealizada. “Conversas de rio” é uma proposta de contato direto este elemento, neste encontro, naquele lugar específico, que devo experimentar? Como devo mergulhar em meio aos fluxos de pensamentos, sensações entre as águas correntes a minha presença.
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− | Uma diversidade de formas aparecem na produção poética para contar as imagens e sensações sobre a relação com as águas doces: o imaginário, sua condição no mundo contemporâneo, os desastres ou seus destinos – e meus desatinos. Ora como desenhos, ora como pequenas pinturas e poesias. Encontros esparsos, memórias afetivas, encanto por um elemento que me fascina.
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− | ''' Diário de Processo '''
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− | '''01 de fevereiro - Cheganças e aberturas de trabalho
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− | [[Arquivo:2014_conversasderio0003b.jpg|200px|thumb|left|sentar-se a margem | |
− | contemplar
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− | desenho
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− | narrativas espontâneas
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− | espaço
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− | o tempo
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− | e o rio
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− | … o cão enfia toda a cabeça para dentro do rio e dali arranca uma pedra.
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− | '''02 de fevereiro - Dia da grande Mãe, e a abertura de trabalhos'''
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− | [[Arquivo:2014_conversasderio0001b.jpg|400px|thumb|left|materiais a serem usados]] [[Arquivo::2014 conversasderio0005b.jpg|400px]|thumb|left|o caderno e o primeiro esboço]]
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− | o processo se abre em imagens. O caderno acompanha o silêncio de estar à beira do rio.
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− | uma imagem surge, alguns dos materiais trazidos na mochila são usados.
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− | [[File:nuvem02.jpg|400px]]
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