Colivre

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Foi fundada em 2006, a partir de grupos na frequência do software livre e também do faça-você-mesmo. Fundou-se uma cooperativa para prestar serviços de tecnologia apenas usando software livre. No começo, dez anos atrás (Matheus participa há dois anos), tinham 22 membros. Pessoas da área da computação e administração. No começo diversos serviçoes eram feitos, sem muito foco. CUrsos, consultoria, sites, etc. Em 2007, o Forum Brasileiro de Economia Solidária procurou a Colivre para tentar achar uma solução para o mapeamento da Economia Solidária no Brasil. Era uma época em que a rede social mais forte era o Orkut. As equipes resolveram fazer uma rede social livre, pois não havia nenhum software para redes sociais em software livre. Lorea.CC e similares não estavam ativas ainda. A plataforma, a Noosfero, possibilita que haja uma plataforma econômica. FISL - Forum Internacional de Software Livre. Com o software Noosfero, cada organização, coletivo ou instituição pode criar subredes autônomas. Em 2009 foi lançado o Noosfero. A construção dessa plataforma permitiu que várias organizações se apropriassem desta tecnologia, porque não havia uma alternativa livre. Se tivessem investimentos, realmente teria chance de ser um contraponto livre às redes sociais corporativas. É possível construir uma federação de redes. Como o Diáspora. O Noosfero está em processo de desenvolvimento. Para uma cooperativa de Salvador, com poucos membros, construir uma plataforma que é uma das melhores do mundo, já é uma grande coisa.

Por trabalharem com software livre com os clientes, o conhecimento é aberto. E a plataforma vai sempre se beneficiar. Tem o Jornal Café Preto, um jornal anartquista. Orgniza-ae.org é uma espécie de rede social-local com orientações anarquistas, onde pode-se criar perfis e outras funcionalidades sociais. O Noosfero permite que você crie uma rede social, tal qual o Wordpress, que pode ser instalado num servidor. SERPRO, do Governo Federal, também ajudam a desenvolver, melhorar e fazer debugging da plataforma.

A Colivre é registrada como uma cooperativa de trabalho. Funciona como uma cooperativa, com assembleias mensais, com a presença da maioria dos membros. Legalmente tem todos os cargos "clássicos" hierárquicos, mas não é uma coisa que é pra valer. Há uma divisão de tarefas. Além das assembleias mensais, tem as reuniões de setor (adminisitrativo, financiero, comunicação e marketing), com bastante autonomia a partir das assembléias gerais.

Quando há um novo serviço ou projeto, é decidido em assembléia como a equipe vai ser formada. Não há diferenteça de remuneração, baseada em valores por horas. Em momentos de mais fluxo, as pessoas declaravam quantas horas ela ia trabalhar e o valor do trabalho era definido. Mas houve alguns problemas. Atualmente, as horas de trabalho para cada projeto são definidas caso a caso. Há um sistema de gestão de projetos para acompanhar as atividades, para garantir que as pessoas cumprar as horas de trabalho. Um gestor geral de projetos é escolhido com base no perfil da pessoa. Tem uma sede, em Salvador. Duas pessoas estão afastadas (uma em Curitiba, outra em Brasília), mas os trabalhos segue. Matheus abre o http://cirandas.net. Cirandas é uma rede, que tem perfis de usuários e perfis comunitários. E tem o perfil de empreendimento, onde se pode criar um site e também oferecer produtos e serviços.

André traz o exemplo do https://cirandas.net/UILIKANDE

Lirca usa o Ciranda e dá exemplos de uso, comentando um cronograma de pedidos de compra. A diferenla para o Wordpress é a arquitetura. O projeto é financiado de várias formas. Uma delas é prestar serviços para outras pares, como governos, universidades, empresas e pessoas físicas. Recebe também financiamentos de organizações como http://internet.org, da Suíça. Serviços mais específicos podem ser contratados sob demanda, também como consultoria. André comenta sobre o uso do feed, que parte, por exemplo, da Noosfera, e posta nos feeds do twitter, do facebook e etc. Aylen comenta sobre uma estratégia em que o facebook é usado somente para chamadas, com link, a visitar o link, há a informação completa. Às vezes com campanhas promocionais, que recompensam o usuário que segue a informação, e podem ganhar "regalitos". A Colivre participa de alguns editais. Quando Matheus entrou na Colivre, foi incialmente para desenvolver um projeto de economia solidária, envolverndo outras cooperativas de artesanato. FOi um trabalho de um anoDes e meio de formação para que outras cooperativas fossem formadas para usar o Ciranda.net. Frequentemente estabelecem relações com outras associações e cooperativas, como o EITA, por exexmplo.

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